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Lideradas por Sophia Smith, as bicampeãs do mundo ampliam recorde

No primeiro jogo do grupo de Portugal no Mundial de feminino de futebol, os Estados Unidos derrotaram o Vietname, por 3-0.

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As bicampeãs entraram a vencer no Mundial feminino Reuters/Jenna Watson
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São as principais favoritas e não parecem dispostas a abdicar desse estatuto. Os Estados Unidos iniciaram neste sábado a defesa dos títulos conquistados nas últimas duas edições do Campeonato do Mundo feminino de futebol com um triunfo claro frente ao Vietname, por 3-0. No primeiro jogo do grupo de Portugal, Sophia Smith foi decisiva no triunfo que fez as norte-americanas ampliarem o seu recorde: 13 vitórias seguidas e 18 jogos invictas em fases finais de Mundiais.

O terceiro dia do Campeonato do Mundo de 2023 terminou sem surpresas, mas com alguns sobressaltos para algumas das teoricamente mais fortes. Para os Estados Unidos, no entanto, o primeiro jogo no Grupo E foi tranquilo q.b..

No Eden Park, em Auckland, o mesmo palco onde a 1 de Agosto as norte-americanas defrontam Portugal, o jogo começou a ser resolvido cedo. Perante um Vietname - 32.ª classificado do ranking da FIFA e um dos oito países estreantes em Mundiais – que nem sequer rematou à baliza defendida pela experiente Alyssa Naeher, as bicampeãs e detentoras de quatro troféus mundiais (1991, 1999, 2015 e 2019) venceram por 3-0, em ritmo de treino.

Sophia Smith, no entanto, levou a estreia em fases finais de Campeonatos do Mundo muito a sério. A avançada dos Portland Thorns, clube onde venceu a National Women’s Soccer League em 2022, tendo sido considerada a jogadora mais valiosa, marcou os dois primeiros golos das norte-americanas (14’ e 45’ +7’) e, na segunda parte, ainda fez a assistência para Lindsey Horan, que fixou o marcador final em 3-0.

Smith, que, se jogar, será certamente uma das maiores dores de cabeça para a defesa portuguesa na 3.ª jornada do Grupo E, estreou-se pela selecção “A” dos Estados Unidos a 27 de Novembro de 2020, tornando-se assim na primeira atleta nascida nos anos 2000 a vestir a principal camisola norte-americana.

No Grupo C, o Japão deu um passo seguro para chegar aos oitavos-de-final ao golear no Waikato Stadium, em Hamilton, a Zâmbia, por 5-0. Hinata Miyazawa (43' e 62'), Mina Tanaka (55'), Jun Endo (71') e Riko Ueki (90’ + 11’) foram as marcadoras dos golos da maior goleada até ao momento no Mundial. A capitã Saki Kumagai, defesa central do Bayern Munique, tornou-se na oitava jogadora da história a participar numa fase final depois de ter vencido a competição.

Finalmente, no Grupo D, a jogarem na Austrália, as selecções europeias cumpriram o seu objectivo, mas tiveram de sofrer mais do que seria expectável. Em Brisbane, confirmando as dificuldades exibidas nos jogos de preparação, a Inglaterra sofreu para vencer o Haiti, num jogo em que as britânicas tiveram 75% de posse de bola.

O único golo da partida surgiu na sequência de uma grande penalidade, ainda na primeira parte, depois de uma defesa haitiana tocar de forma displicente com a mão na bola dentro da área. A médio Georgia Stanway, do Bayern Munique, assumiu a responsabilidade, mas só converteu à segunda tentativa – a árbitra mandou repetir depois da guarda-redes haitiana Kerly Theus ter defendido o primeiro castigo máximo.

Em Perth, a Dinamarca venceu a China, por 1-0, com o golo da vitória das dinamarquesas a ser apontado no minuto 89 pela avançada do PSG Amalie Vangsgaard, que tinha entrado quatro minutos antes.

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