Esta Cuba é do cante, do vinho de talha e de um tal Cristóvão Colon
Diz ser a “catedral do cante”, produz vinho à maneira dos romanos e reivindica ser o berço do verdadeiro Cristóvão Colombo. E por isso houve nome de Cuba nas Caraíbas.
Se em Cuba se é cubano, na Cuba é-se cubense — a primeira, o país-ilha das Caraíbas, a segunda, a vila alentejana, onde as pessoas não são “de” Cuba, mas “da” Cuba, como nos repetem. E onde ganhou protagonismo uma personagem que faz a “ligação” entre ambas: Cristóvão Colombo ou, como é conhecido na Cuba, Cristóvão Colon (assim nomeado porque, justifica-se, é como está registado nas bulas papais). É assim que é nomeado na estátua bem no centro da vila, em nome da “verdade histórica”: “O descobridor das Américas sempre escondeu as suas origens e verdadeira identidade. […] Recentemente, notáveis historiadores e pesquisadores concluíram que 'Cristóvão Colón' era português. Filho do infante D. Fernando, Duque de Beja, e de Dona Isabel Gonçalves Zarco, o seu nome era Salvador Fernandes Zarco e nasceu no Alentejo. Em Cuba.”
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