Os Chefs On Fire estão em brasa e (quase) esgotam em Aveiro

Fim-de-semana em Aveiro com extensão do festival que convida chefs a cozinharem com fogo. É o primeiro pop up fora da área de Lisboa. Só já há bilhetes para jantar de domingo.

CHEFS ON FIRE EM AVEIRO
Fotogaleria
Chefs on Fire em Aveiro ADRIANO MIRANDA / PUBLICO
CHEFS ON FIRE EM AVEIRO
Fotogaleria
Chefs on Fire em Aveiro ADRIANO MIRANDA / PUBLICO
CHEFS ON FIRE EM AVEIRO
Fotogaleria
Chefs on Fire em Aveiro ADRIANO MIRANDA / PUBLICO
CHEFS ON FIRE EM AVEIRO
Fotogaleria
Chefs on Fire em Aveiro ADRIANO MIRANDA / PUBLICO
CHEFS ON FIRE EM AVEIRO
Fotogaleria
Chefs on Fire em Aveiro ADRIANO MIRANDA / PUBLICO
CHEFS ON FIRE EM AVEIRO
Fotogaleria
Chefs on Fire em Aveiro ADRIANO MIRANDA / PUBLICO
CHEFS ON FIRE EM AVEIRO
Fotogaleria
Chefs on Fire em Aveiro ADRIANO MIRANDA / PUBLICO
Ouça este artigo
00:00
03:04

Tosta de rosbife à portuguesa com cogumelos na brasa, arroz de algas de Aveiro com bochechas de bacalhau e coentros, bifana de pleurotus e ananás dos Açores na brasa com cremoso de doce de ovos. Foi desta forma que o festival Chefs On Fire deu início ao seu primeiro pop up fora da área metropolitana de Lisboa, abrindo o apetite para três dias de celebração da gastronomia e da cultura à volta do fogo. cozinheiros, músicos e amantes de boa comida e bom vinho têm encontrado marcado no Parque Infante D. Pedro, na cidade de Aveiro, que até domingo está a receber um evento cultural que é já uma referência a nível nacional e internacional, o Festival dos Canais.

A abertura desta edição especial do Chefs On Fire, praticamente esgotada, está por conta dos chefs Cristiano Barata e Luís Gaspar, que além do almoço inaugural serão também os responsáveis pelo jantar deste primeiro dia de festival. Para Cristiano Barata, esta missão traz uma responsabilidade acrescida. Além de ter crescido em Aveiro, o chef acaba de abrir um restaurante na cidade da ria – pegou no antigo “Mercantel” e deu-lhe um toque de contemporaneidade. Ainda assim, enquanto preparava o almoço, dizia estar, acima de tudo, a divertir-se. “Estou a fazer o que gosto, com os amigos”, garantia à Fugas.

Habituado a trabalhar com o fogo, e exaltar essa “tradição portuguesa da fogueira e da lareira”, vinca, o chef que já passou por restaurantes como o Taberna do Mercado e o Prado está a cumprir a sua estreia no Chefs On Fire na qualidade de cozinheiro. “É a primeira vez que estou no festival a cozinhar e, pelo que sei, vamos ter de fazer 750 refeições”, notava.

Foto
ADRIANO MIRANDA

Quem também está a fazer contas de somar é a organização do evento, que diz ter sido surpreendida pela adesão do público a este pop up em Aveiro. “É a primeira vez que logo a abrir estamos com 98% de taxa de ocupação”, contabilizava Gonçalo Castel-Branco, produtor executivo deste evento que pretende ser uma celebração de boa comida, boa música e bom vinho - a esta altura, já só há bilhetes disponíveis para o jantar de domingo.

Quase 2.500 refeições em três dias

Este sábado, a confecção dos quatro pratos que são servidos tanto ao almoço como ao jantar estará por conta de Pedro Braga e João Cura. No domingo, o menu estará por conta de Rafaela Louzada e César Vitorino. “Vamos servir uma média de 400 pessoas por refeição, o que dá quase 2.500 pessoas nos três dias do evento”, revelava contabilizava Gonçalo Castel-Branco, ao mesmo tempo que se mostrava agradavelmente surpreendido com o espaço escolhido para o festival. “Este sítio é mágico e tem tudo a ver com o conceito”, notava o director do evento que convida os melhores cozinheiros nacionais e internacionais a cozinhar exclusivamente com fogo e ao som de bandas e artistas emergentes.

ADRIANO MIRANDA / PUBLICO
ADRIANO MIRANDA / PUBLICO
Fotogaleria
ADRIANO MIRANDA / PUBLICO

Neste pop up de Aveiro, a ligação à cultura surge ainda mais intensificada. Além dos concertos do próprio evento gastro-musical, há dezenas de exibições e apresentações a acontecer um pouco por toda a cidade no âmbito do Festival dos Canais 2023. “Ganha o Chefs On Fire, mas também ganha o Festival dos Canais, pois a comida é cultura e um evento como o Festival dos Canais precisa de uma oferta a este nível”, argumenta Gonçalo Castel-Branco.

Foto
ADRIANO MIRANDA / PUBLICO
Sugerir correcção
Comentar