Os Cinco Diabos: ensaio (falhado) de feitiçaria nos Alpes

Neste filme de Léa Mysius, a excentricidade das personagens e das situações é como um passaporte para o vale-tudo.

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Os Cinco Diabos está cheio de trejeitos arty
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O movimento inicial de Os Cinco Diabos, aquela primeira meia hora em que o filme parece estar a acumular elementos para posterior administração, tem algumas coisas promissoras e até relativamente perturbantes. Como as alusões a um imaginário de feitiçaria, que imediatamente trazem ao espírito o excelente filme de Alice Diop Saint Omer, há poucas semanas estreado em Portugal mas ao que tudo indica perante a maior indiferença do público (que não do PÚBLICO, que bem o destacou): como nesse filme, em Os Cinco Diabos lida-se com personagens senegalesas imigradas em França (o marido e a cunhada de Adèle Exarchopoulos), ou de ascendência franco-senegalesa (a filha de Exarchopoulos e Moustapha Bengue, Sally Dramé, uma criança que é o melhor do filme de Léa Mysius).

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