A vida, a vida boa, passou por ali durante umas horas, à sombra de um loureiro, num almoço de domingo em Barradas, Famalicão. Um churrasco em família, com alguns amigos inesperados, nós, e várias gerações à mesa, desde um bebé de seis meses à matriarca da casa, Clotilde, 92 anos cheios de saúde, lucidez e serenidade. Os extremos da vida a tocarem-se num recanto do Minho, microcosmos de um certo viver português que em tempos encarava como uma honra ter na família uma freira e um padre.
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