Indiana Jones e a idade da inocência

Com a estreia da quinta (e, tudo indica, última) aventura do arqueólogo encarnado por Harrison Ford, a questão que se coloca é muito simples: é possível reencontrar a inocência perdida?

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Os Salteadores da Arca Perdida: uma carta de amor ao cinema de aventuras do (então já morto e enterrado) studio system
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Há duas frases em Indiana Jones e o Marcador do Destino (nenhuma das quais pronunciada pelo nosso aventureiro preferido) que falam ao momento em que esta quinta aventura do arqueólogo Henry Walton Jones, Jr. surge. Uma é dita pelo vilão nazi de serviço (Mads Mikkelsen): “Vivemos num mundo que já não quer saber de homens como nós.” A outra é dita pela companheira de aventuras de serviço (Phoebe Waller-Bridge): “A única coisa em que vale a pena acreditar é no dinheiro.” E, contudo, este é um filme que se afadiga (talvez em excesso) em provar ambas como falsas, mesmo receando que sejam verdadeiras: ainda há quem queira saber de Indiana Jones? (Sim.) E vale a pena acreditar que o dinheiro (das bilheteiras) não é tudo? (Sim, mas...)

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