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Apreensivos ou confiantes: habitantes de Moscovo reagem à instabilidade russa
Habitantes da capital russa revelam-se divididos sobre o futuro do país após fim-de-semana de grande tensão entre grupo Wagner e liderança da Rússia.
Depois de um fim-de-semana de tensão, com o anúncio de que os combatentes do grupo Wagner tinham tomado o controlo da cidade de Rostov, no Sul do país, e que se dirigiam para Moscovo, os habitantes da capital russa revelam-se divididos sobre o futuro do país.
“Vejo as coisas com calma e confiança. Não sabia qual seria o desfecho, mas tinha a certeza que seria positivo. Porquê? Porque não há outra opção”, disse Andrei, habitante de Moscovo que não quis revelar o apelido e a idade.
Também sem revelar o sobrenome, Viktor considera que “a mudança há-de vir” e que é preciso que alguém “explique o que está exactamente a acontecer”.
O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, recorreu esta segunda-feira ao Telegram para oferecer a sua versão sobre os acontecimentos de sábado, garantindo que não teve como objectivo derrubar o Governo russo com a sua marcha até Moscovo.
De acordo com Prigozhin, os alegados ataques do Kremlin a acampamentos do grupo Wagner com recurso a mísseis e helicópteros motivaram o sentimento de "injustiça" e a consequente mobilização para as imediações de Moscovo.
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