O misterioso órgão da Capela Real do Palácio de Queluz está de volta a casa
Após o restauro em curso, a Capela Real do Palácio de Queluz voltará a contar com o órgão histórico de Machado e Cerveira, um instrumento setecentista cuja história guarda ainda alguns mistérios.
Na Capela Real do Palácio Nacional de Queluz, trabalha-se diligentemente para lhe devolver o esplendor barroco setecentista – e para que possa voltar a receber o órgão construído por António Xavier Machado e Cerveira (1756-1828), que terá sido desmontado há mais de um século. Os numerosos andaimes mal deixam entrever a profusão decorativa da talha dourada, a “pintura de fingidos a imitar mármore” ou as telas de artistas como Pedro Alexandrino e André Gonçalves. Quanto ao órgão, encontra-se agora na oficina do mestre organeiro Dinarte Machado, responsável pelo seu restauro e pela sua remontagem – um processo extremamente exigente que tem revelado a complexa história do instrumento, com vários mistérios ainda por resolver, e que decorre ao abrigo do plano de salvaguarda patrimonial da empresa Parques de Sintra – Monte da Lua.
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