Só aqui, e só agora, há história de arte urbana a acontecer na Cordoaria
Shepard Fairey, Vhils, Pantone, Futura, Maya Hayuk ou Tamara Alves estão em Lisboa a fazer a revolução. A lendária fotógrafa Martha Cooper faz a acta desta reunião inédita de talentos.
Tudo começou com os comboios e tudo vai dar aos comboios. Martha Cooper, lenda do fotojornalismo que tem a maior colecção do mundo de imagens de arte urbana e graffiti – e que não gosta que lhe chamem lenda –, está dentro da Cordoaria Nacional, na frente ribeirinha ocidental de Lisboa, a mostrar ao Ípsilon aquela fotografia casual que tirou do pioneiro do graffiti Toxic, de Jean-Michel Basquiat e Madonna em 1982 ou 83 (“nem sabia quem ela era”). Mas o barulho das rodas nas juntas dos carris da linha de Cascais, frente ao edifício, distrai-a do ecrã do computador. “Está um comboio a passar. É tentador. Devíamos estar lá fora em caso de haver um…”, e faz um estalido com a língua a imitar um clique.
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