Os Unsafe Space Garden conseguem sonhar galáxias inteiras

Where’s the Ground?, terceiro álbum da banda vimaranense, é música em metamorfose constante, é um disco em demanda contínua pelo deslumbramento, olhos na infância como salvação.

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Concerto dos Unsafe Space Garden no Musicbox, em Lisboa Rui Gaudêncio
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Há uma banda aos saltos num parque infantil, dos baloiços para o escorrega, enquanto canta a sua pop multiforme, gospel e musical psicadélico em glorioso Technicolor, caso o Technicolor tivesse sido inventado por Jim Henson (é o teledisco de Grown-ups!). Há essa banda a atravessar cenários sci-fi, viagem em delírio colorido, diversão infantil e questionamento adulto, Yellow Submarine e Jodorowsky – “when we were children we could dream entire galaxies”, recordam no livro de BD que acompanha o disco, obra da vocalista Alexandra Saldanha. Há essa banda no disco ele mesmo, Where’s the Ground?, o terceiro deste grupo/colectivo/agremiação activista/o sonho ao poder chamado Unsafe Space Garden.

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