Raquel Castro procura na família a mulher que hoje é

A árvore genealógica da actriz e encenadora é o mote para um espectáculo que escava, especula e homenageia a história familiar, ao mesmo que tenta superá-la e não ver nela um destino já traçado.

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Raquel Castro (em primeiro plano) e Sara Inês Gigante, Tónan Quito, Tânia Alves e Sara de Castro, o elenco que a ajuda a contar estas histórias Filipe Ferreira
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Tudo começou numa outra árvore vizinha. Uma amiga de Raquel Castro contou-lhe que tinha encomendado uma árvore genealógica a um especialista. Como aconteceria com qualquer um/a, a autora, encenadora e actriz sentiu a curiosidade sobre a sua própria história familiar acordar de supetão, e logo começou a pensar em utilizar esse mesmo contacto para empreender semelhante empresa. A pesquisa, conforme Raquel Castro nos conta no palco em que apresenta As Castro, teve início com a sua simples certidão de nascimento, onde constam os nomes dos pais. Seguiu-se a certidão de cada um dos progenitores e todo um manancial de documentação adicional para tentar trepar pela árvore acima e recuar no tempo. “Para além dos nomes, os documentos dão-nos outros dados que nos permitem traçar pequenas biografias: onde é que as pessoas nasceram, onde morreram, que idade tinham quando casaram, se tiveram filhos ou não, quais as suas profissões”, conta no espectáculo que se estreia sexta-feira e sábado, 16 e 17 de Junho, no Cine-Teatro Paraíso (Tomar), a bordo do programa itinerante Odisseia Nacional do D. Maria II, seguindo depois para o Quartel das Artes, Oliveira do Bairro, a 24 de Junho, e para o Centro Cultural Vila Flor, Guimarães, a 15 de Dezembro.

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