Portugal com a maior média de faltas e cartões nas 10 principais Ligas europeias

Na Liga portuguesa, registou-se uma média de 28,4 infracções assinaladas por jogo, muito acima dos melhores campeonatos.

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A média de cartões amarelo por jogo foi de 5,2 LUSA/MANUEL FERNANDO ARAÚJO

A I Liga portuguesa de futebol registou, na temporada 2022-23, a maior média de faltas assinaladas e de cartões exibidos por jogo entre os campeonatos que ocupam os 10 primeiros lugares no ranking da UEFA.

De acordo com os dados estatísticos que constam de cada um dos sites oficiais das Ligas de Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha, França, Países Baixos, Portugal, Bélgica, Escócia e Áustria, nenhuma outra teve tantas faltas assinaladas por encontro quanto a prova lusa.

No total das 34 jornadas e dos 306 jogos realizados foram marcadas 8681 infracções na I Liga portuguesa - sétima classificada na hierarquia da UEFA -, ou seja, uma média de 28,4 por partida.

A segunda pior marca pertenceu ao campeonato austríaco, o último posicionado no top 10 da UEFA, que registou 27,5 infracções por encontro, num total de 5339 faltas em 194 jogos, enquanto a Liga da Bélgica surge a seguir, com 25,2 faltas por partida (7696 em 306 jogos).

Em sentido inverso, o campeonato dos Países Baixos (Eredivisie) não chegou sequer às 20 faltas em média (19,8), seguindo-se Inglaterra (Premier League), com 21,1, e Alemanha (Bundesliga), com 22,6.

Também no capítulo dos cartões, Portugal ficou na "cauda" do top 10, com uma média de 5,6 cartões exibidos por jogo, entre amarelos e vermelhos. Nos 306 jogos do campeonato luso, os árbitros mostraram um total de 1606 amarelos e 112 vermelhos.

A La Liga (Espanha), com 5,1 cartões por partida, e a Serie A (Itália), com 4,6, aparecem logo acima do campeonato português, enquanto a Eredivisie foi a prova com menor média de cartões (três), seguida de muito perto pela Ligue 1 (França), com 3,3, e da Premier League, com 3,7.

De resto, Portugal teve a média mais elevada de cartões amarelos (5,2) e só não repetiu o resultado nos vermelhos porque, neste particular, a Espanha teve um registo pior, com 0,4 contra 0,36 da Liga vizinha.