Patricia Highsmith num duplo auto-retrato em movimento
O volume que reúne os Diários e Cadernos da escritora norte-americana, decantado a partir de um manancial original de oito mil páginas manuscritas, já está disponível em Portugal.
Quando morreu, em 1995, Patricia Highsmith deixou na casa em que passara os últimos anos de vida, no cantão de Ticino, na Suíça, 18 volumes de “diários” e 38 outros “cadernos”, totalizando cerca de oito mil páginas manuscritas. A árdua e demorada tarefa de transcrever e editar tão vasto manancial, levada a cabo por uma diversificada equipa sob a regência de Daniel Keel, fundador da editora Diogenes, de Zurique, e executor testamentário do património literário da criadora de Ripley, revelou os seus frutos quando, em 2021, foi publicado em inglês o portentoso volume que agora chega a Portugal.
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