Milhanas: “Sinto-me como se as dores dos outros dormissem em mim”

Estreou-se em 2021 com Lamentos e lança agora um primeiro álbum com produção de Agir e Jon: De Sombra a Sombra, marcado pela literatura, pelo fado, pela herança dos cantautores e pelas dores do mundo.

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Pode parecer exagero, mas desde o surgimento do álbum de estreia de Gisela João, há precisamente dez anos, que na nova geração de cantoras não surgia (sem desprimor para as restantes) uma voz de timbre grave e sofrido como a de Milhanas. O seu primeiro álbum, De Sombra a Sombra, marcado pela literatura, pelo fado, pela herança dos cantautores portugueses e pelas dores do mundo, diz-nos que ainda ouviremos falar muito dela. E é, sem dúvida, um começo auspicioso e muito encorajador.

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