Uma greve interminável e uma ministra ausente

Temos uma ministra da Justiça desaparecida e um problema que não pára de crescer.

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É verdade que não há associações de queixosos, nem de testemunhas, nem de réus, que possam fazer valer a sua voz perante os efeitos devastadores que a greve dos funcionários judiciais está a causar no funcionamento dos tribunais, prejudicando a vida de milhares de cidadãos. Talvez isso ajude a explicar o contraste que se regista com outra greve que se arrasta, a dos professores, na atenção despendida perante a sua repercussão ou na pressão social para que se encontre uma solução para o seu fim.

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