Gündogan oferece Taça de Inglaterra ao Manchester City

Manchester United entrou a perder na final de Wembley, empatou de penálti por Bruno Fernandes, mas não resistiu à inspiração do alemão.

Foto
Reuters/CARL RECINE
Ouça este artigo
--:--
--:--

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

O Manchester City conquistou, este sábado, em Wembley, a Taça de Inglaterra, ao bater, por 2-1, o rival Manchester United, numa final marcada pela inspiração e pelo bis do internacional alemão Ilkay Gündogan, que nem o penálti de Bruno Fernandes conseguiu contrariar.

Perante cerca de 90 mil adeptos, o City ergueu pela sétima vez na história o troféu, que junta ao título de campeão (dobradinha), ficando na expectativa de conseguir o "treble", precisando "apenas" de conquistar a Liga dos Campeões, no próximo dia 10 de Junho, em Istambul... E com isso igualar o United, único a tê-lo conseguido, em 1998/99.

O início teve uma verdadeira entrada de campeão: em 13 segundos, Gündogan deu o pontapé-de-saída para Ortega, o guarda-redes alemão chutou na frente, Lindelöf aliviou, mas a bola voltou ao pé direito do "capitão" do Manchester City, que diparou perante um perplexo e impotente De Gea.

A equipa de Guardiola estava na frente, com Casemiro a pedir calma aos companheiros do United, que precisaram de 30 minutos para recuperarem do choque. Nesse hiato, o City esteve na iminência de resolver a final, com Rodri a cabecear ligeiramente ao lado da baliza dos "red devils" e De Bruyne a obrigar De Gea a intervenção de recurso para evitar o segundo golo dos "citizens".

Não marcou o tricampeão inglês, aproveitou o terceiro classificado da Liga inglesa, que beneficiou de um penálti marcado por Bruno Fernandes (33'). O alerta foi dado pelo VAR, depois de os jogadores do United terem reclamado uma mão de Grealish.

Varane teve uma última oportunidade de virar o jogo antes do intervalo, mas o central francês falhou o alvo. As equipas regressavam empatadas para a segunda parte, mas Gündogan mostrou que estava inspirado, marcando de primeira na sequência de um livre de laboratório de De Bruyne.

Voltava à estaca zero o Manchester United, obrigado a contrariar o jogo associativo do rival, que dominava em todos os capítulos, faltando apenas um rasgo de Bernardo Silva ou uma explosão de Erling Haaland para dar uma expressão mais adequada ao marcador. De Bruyne não estava feliz nos duelos com De Gea, desperdiçando mais uma clara situação de golo e Gündogan só não assinou o hat-trick porque estava ligeiramente adiantado quando voltou a bater o guardião espanhol do United.

Erik ten Hag tentava mudar a sorte da final, apostando em Garnacho, que agitou um pouco o encontro e ficou muito perto do empate a 15 minutos dos 90. Mas era o City quem controlava e criava as melhores ocasiões. Pelo menos até aos minutos finais, quando, já no período de compensação, o United esteve perto de igualar. Um esforço meritório, mas que já não foi a tempo de evitar a festa dos "citizens".

Sugerir correcção
Comentar