Sondagem: maioria acha que Galamba devia ter saído, mas rejeita dissolução

É a segunda sondagem realizada após a crise de João Galamba e o SIS.

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João Galamba, ministro das Infra-estruturas Rui Gaudencio
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A maioria dos portugueses considera que o primeiro-ministro devia ter aceitado o pedido de demissão de João Galamba, mas joga à defensiva quanto a uma eventual dissolução do Parlamento: não a quer. Os resultados foram aferidos numa sondagem do ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC.

A amostra, inquirida entre 13 de Maio — nove dias depois de o Presidente da República ter arrasado o Governo sem o desmantelar — e 28 de Maio,​ permitiu concluir que António Costa, primeiro-ministro, "fez mal" em não aceitar a demissão do ministro das Infra-Estruturas, João Galamba. 64% dos inquiridos assim o consideraram, face a 17% que entenderam que Costa esteve bem e 19% que não sabem ou não respondem.

Concluiu também o mesmo estudo que a maior parte dos portugueses não deseja a dissolução do Parlamento: 53% consideram que Marcelo Rebelo de Sousa "esteve bem" ao anunciar que estará mais "atento e interveniente", 22% dizem que deveria ter havido dissolução e convocação de eleições e 13% defendem a demissão do Governo sem eleições.

A maioria dos inquiridos junta-se também à leitura do primeiro-ministro quanto ao destino da legislatura: que chega a 2026. 52% assim o acham, face a 34% que não e outros 15% que não sabem ou respondem. Por fim, 56% dos portugueses entrevistados consideram que a relação entre o Presidente da República e o primeiro-ministro ficará "na mesma", 34% estão convencidos de que piorará, 4% de que melhorará e 6% não sabem ou respondem.

Esta foi a segunda sondagem realizada após a crise de João Galamba e o SIS. A primeira, da Intercampus para o Correio da Manhã/ CMTV / Jornal de Negócios, publicada a 7 de Maio, colocava o PS e o PSD taco a taco (ambos com 21%), dava 12% ao Chega e notava o aumento do número de indecisos.

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