Misericórdia do Porto volta a censurar obra que denuncia esclavagismo do Conde de Ferreira
Após ter mandado encerrar a sala onde estava exposta a instalação de Dori Nigro e Paulo Pinto, a instituição removeu agora parte das peças e expôs a obra amputada sem autorização dos artistas.
O Centro Hospitalar do Conde de Ferreira (CHCF), tutelado pela Santa Casa da Misericórdia do Porto, retirou várias peças da instalação Adoçar a Alma para o Inferno III, dos artistas Dori Nigro e Paulo Pinto, deixando apenas expostas, como se constituíssem a obra integral, as partes que não continham referências explícitas às reconhecidas práticas esclavagistas do patrono do hospital.
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