Da sementeira para a mesa, o arroz do Baixo Vouga Lagunar dá-se a conhecer por inteiro
Estarreja está a dar a conhecer todo o ciclo de produção do grão que já teve um peso significativo na economia local. Nos campos de Canelas e Salreu é possível dar uma ajudinha aos orizicultores.
Graciete Oliveira e o marido, António Melo, foram os primeiros a avançar, sem medo, pelo terreno alagadiço adentro. Acompanhados das netas Matilde e Diana, lançaram-se na aventura de participar numa sementeira de arroz, ávidos de descobrir um pouco mais sobre o cultivo do grão que lhes chega à mesa. “Já conhecia um pouco da história do ciclo do arroz, mas quis vir experimentar”, relatava Graciete, pouco depois de ter espalhado umas quantas mãos cheias de sementes pela água. “Só custa um pouco na entrada, por causa da sensação do lodo nos pés. Depois, habituamo-nos”, testemunhava. No que depender dela, regressará para a monda, em Agosto, e para a colheita, em Setembro, vivenciando todas as fases do ciclo do arroz que brota dos terrenos do Baixo Vouga Lagunar e aproveitando o convite que está a ser lançado pela Câmara Municipal de Estarreja, em parceria com os orizicultores de Canelas e Salreu.
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