Tina Turner, rainha do rock’n’roll, estrela planetária, lenda eterna

Voz soul poderosa, performer de excepção, estrela pop de primeira grandeza. Tina Turner, a de Proud Mary e The best, exemplo de persistência, morreu aos 83 anos.

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Tina Turner no Ritz, em Nova Iorque, 1981 Gary Gershoff/Getty Images
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Tina Turner em Amesterdão, 1971 Gijsbert Hanekroot
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“Não quero necessariamente ser uma pessoa forte. Tive uma vida terrível. Limitei-me a continuar. Limitas-te a continuar, e esperas que algo apareça”. Assim o dizia numa das suas últimas entrevistas, ao The New York Times, em 2019. Tina Turner, a cantora da magnificamente áspera voz soul, o furacão de palco que tantos impressionou e que tantos inspirou a adaptarem a sua presença enérgica, feroz, teve uma vida terrível, a primeira — aquela que fez dela, ao lado de Ike Turner, nome inescapável da soul e rhythm’n’blues dos anos 1960 e 1970. Teve depois, livre do marido abusivo, uma surpreendente segunda vida enquanto estrela pop planetária, omnipresente na década de 1980 e 1990.

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