Cinco alemães condenados a prisão por roubo de jóias do Cofre Verde de Dresden
Imagens do assalto e das valiosas peças furtadas correram mundo em Novembro de 2019. Seis homens, membros da mesma família, foram acusados mas um deles acabou por ser absolvido na condenação final.
Um tribunal alemão condenou na terça-feira cinco homens a vários anos atrás das grades pelo seu envolvimento num roubo de jóias em 2019 num museu de Dresden que acolhe uma das maiores colecções de arte da Europa.
As peças roubadas no assalto ao museu Gruenes Gewoelbe (Cofre Verde) continham mais de 4300 diamantes com um valor estimado em mais de 113 milhões de euros. Incluíam uma estrela da Ordem da Águia Branca Polaca e um ornamentado toucado de diamantes. A polícia afirmou que a maioria das jóias roubadas foi recuperada.
Seis homens alemães, todos na casa dos 20 anos e membros da mesma família, eram acusados de roubo organizado agravado e de fogo posto grave. Deles, cinco foram condenados a penas que variam entre quatro anos e quatro meses e seis anos e dois meses de prisão. Um sexto membro da família foi absolvido.
Segundo os procuradores, os homens tinham serrado previamente parte da grade de uma janela e tinham-na voltado a colocar no sítio para depois, durante o assalto, entrarem no edifício o mais rapidamente possível.
A colecção roubada de Dresden foi coligida no século XVIII por Augusto, o Forte, mais tarde Rei da Polónia, que encomendava muitas jóias como parte da sua rivalidade com o Rei Luís XIV de França.
Os tesouros sobreviveram aos bombardeamentos dos Aliados na Segunda Guerra Mundial, tendo sido levados como despojos de guerra pela União Soviética. Foram devolvidos a Dresden, a capital histórica do estado da Saxónia, em 1958.