Secretário-geral da NATO em Portugal na quinta-feira com António Costa
Jens Stoltenberg e António Costa darão uma conferência de imprensa conjunta na tarde de 18 de Maio, em Lisboa.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, desloca-se a Portugal na próxima quinta-feira para um encontro com o primeiro-ministro português, António Costa, anunciou a Aliança Atlântica.
Em comunicado, a NATO refere que Jens Stoltenberg e António Costa darão uma conferência de imprensa conjunta pelas 16h45 (hora de Lisboa) de dia 18.
A última visita de Stoltenberg a Portugal foi em Outubro de 2021, quatro meses antes do início da guerra, para participar na 67.ª Assembleia Parlamentar da NATO, que decorreu em Lisboa.
#NATO Secretary General @jensstoltenberg will travel to Portugal on Thursday 18 May.
— Oana Lungescu (@NATOpress) May 15, 2023
??? Press conference with ???? Prime Minister @antoniocostapm at 17:45 (CEST)
?? https://t.co/Ik33aymunz pic.twitter.com/WEGiG8rzJm
António Costa deverá ser um dos chefes de Governo presentes na cimeira da NATO que vai decorrer em Julho e que deverá ser marcada pelo contexto da invasão russa da Ucrânia.
Ainda esta segunda-feira, Volodymyr Zelensky apelou aos Estados-membros da NATO para que tomem uma "decisão política positiva" quanto à adesão de Kiev à Aliança, na cimeira que decorrerá em Vílnius, capital da Lituânia.
"É hora de acabar com a maior incerteza em termos de segurança na Europa — ou seja, de aprovar uma decisão política positiva quanto à adesão da Ucrânia à NATO", afirmou o Presidente ucraniano num discurso em vídeo para a Cimeira da Democracia em Copenhaga. "Vale a pena fazê-lo já na cimeira de Julho."
Jens Stoltenberg enfatizou, também hoje, que a prioridade da NATO neste momento é "garantir que a Ucrânia prevalece como nação independente e soberana na Europa" e que "o Presidente Putin não vença esta guerra", pois só assim será possível "discutir quando e como é que pode tornar-se membro da Aliança", segundo citado pelo The Guardian.
"A Ucrânia tem o direito de escolher o seu próprio caminho. Não cabe a Moscovo decidir o que a Ucrânia pode fazer. E compete aos aliados da NATO decidir sobre a questão da adesão... E é claro que a porta da NATO continua aberta", acrescentou.