Benfica goleia em Portimão e fica a uma vitória do título

Os “encarnados” derrotaram o Portimonense e precisam apenas de um triunfo nas duas jornadas que faltam para serem campeões. Isto se o FC Porto não tropeçar.

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Rafa foi um dos melhores do Benfica em Portimão LUSA/FILIPE FARINHA
Gonçalo Ramos marcou um golo
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Gonçalo Ramos marcou um golo Reuters/RODRIGO ANTUNES
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Início perfeito, final ideal e o Benfica pode ser campeão em Alvalade, já no próximo fim-de-semana, frente ao Sporting, a uma jornada do fim do campeonato, graças ao triunfo deste sábado, no terreno do Portimonense por 5-1. Aliás, pode até ser campeão antes, já neste domingo, mas aí não depende apenas de si - precisará que o Casa Pia vença o FC Porto no estádio do Dragão.

Com o título no horizonte, sabendo que precisava da vitória para chegar às duas últimas jornadas do campeonato a necessitar apenas de um triunfo (no pior dos cenários), o Benfica entrou dominador em casa do Portimonense.

Foram 15 minutos alucinantes em que os homens orientados por Roger Schmidt acertaram duas vezes nos ferros da baliza à guarda de Kosuke e festejaram um golo.

Com Rafa e, sobretudo, Neres a servirem de “abra-latas” o primeiro benfiquista a ameaçar foi João Neves, logo aos dois minutos. O médio benfiquista aproveitou uma bola perdida à entrada da área e rematou de primeira, acertando no poste esquerdo da baliza dos algarvios, com a bola a desviar ainda num adversário.

Dois minutos depois Grimaldo marcou mesmo. Aursnes cruzou da direita e Grimaldo desviou ao segundo poste. Kosuke ainda defendeu, mas o árbitro assistente assinalou golo, assegurando que a bola tinha entrado na totalidade na baliza do Portimonense. Decisão confirmada depois pelo VAR.

O Portimonense andava perdido em campo, apesar dos muitos homens que tinha no seu sector mais recuado. Incapaz de controlar a primeira fase de construção benfiquista e a velocidade de Neres, os algarvios quase sofreram novo golo aos 13’, num remate cruzado e rasteiro do brasileiro. E à passagem do primeiro quarto de hora foi Gonçalo Ramos a acertar na barra, num remate de fora da área.

A primeira vez que o Portimonense conseguiu reagir foi aos 22’, num cabeceamento de Yony, mas era o Benfica que continuava a mandar na partida e chegaria ao 2-0 num autogolo de Relvas (29’), na tentativa de um corte do defesa algarvio a um cruzamento de João Mário.

Foi o delírio nas bancadas do Municipal de Portimão, onde a maioria dos adeptos era benfiquista e que via a vantagem “encarnada” ficar a salvo de um qualquer deslize.

Como que a confirmar as preocupações dos adeptos benfiquistas, o Portimonense reduziu a diferença aos 38’. Uma bola parada acabou perdida no centro da defesa “encarnada” onde Pedrão aproveitou a passividade das “águias” para fazer o 2-1 (38’).

Estava reposta a diferença em apenas um golo, mas o Benfica não denotou nervosismo. O jogo continuou nas suas mãos e as ocasiões de golo continuavam a surgir junto da baliza de Kosuke.

Aos 38’, Gonçalo Ramos recuperou uma bola no meio-campo adversário mas, depois de uma boa iniciativa individual, permitiu a defesa ao guarda-redes japonês. Foi a segunda hipótese do avançado português regressar aos golos e o seu segundo desperdício no jogo. Mas à terceira ocasião, o goleador “sacudiria o pó” – gesto que o próprio fez ao festejar o golo. Numa boa jogada individual (45’) Gonçalo Ramos fez o 3-1 e voltou a marcar, sete jornadas depois.

Com quatro golos em 45 minutos, a segunda parte foi bem mais calma. O Benfica manteve o domínio da partida, criou perigo uma boa mão cheia de vezes, enquanto o Portimonense continuou incapaz de ripostar e de incomodar Vlachodimos.

O jogo continuou assim praticamente até ao seu final, quando, a quatro minutos dos 90, e depois daquele que terá sido o lance mais perigoso do Portimonense no segundo tempo, o Benfica constrói um contra-ataque rapidíssimo através de Rafa e Musa, entrado em campo há poucos segundos, fez o 4-1.

Pensava-se que o resultado não se alteraria mais, mas um erro de Kosuke, que deixou a bola escapar das suas mãos depois de um cruzamento de Grimaldo, permitiu a Musa bisar (88’).

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