Era uma vez um “fanático do passado” que sonhou um país, depois o sonho morreu e foi ver filmes
Manuel S. Fonseca foge da sisudez e dos pensamentos académicos e gosta do efeito de uma bela crónica. Agora publicou o seu coming of age, ode ligeiramente nostálgica à sua identidade caluanda.
A história termina assim: “Não sou um fanático de 1976, nunca serei um fanático da despedida.” Para aqueles a quem assuste começar pela crónica do fim de um sonho, saiba que o livro de Manuel S. Fonseca – antigo programador na Cinemateca, ex-crítico de cinema no Expresso que trabalhou em televisão e se despediu dela ao sair da SIC como director de programas para se tornar editor livreiro na Guerra & Paz – não se entrega à mágoa.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.