Seis anos depois, os fãs de Zelda vão poder jogar Tears of the Kingdom

O novo jogo de Legend of Zelda vai ser lançado esta sexta-feira. É um dos mais antecipados de sempre e as opiniões parecem unânimes: há vários sites da especialidade que lhe dão pontuação máxima.

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Tears of the Kingdom, o mais recente jogo da franchise Legend of Zelda da Nintendo DR
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Tears of the Kingdom, o mais recente jogo da franchise Legend of Zelda, da Nintendo, é lançado esta sexta-feira. É um dos jogos mais antecipados para os fãs de Zelda e uma sequela da história que começou em 2017, com Breath of The Wild.

Seis anos volvidos, a popularidade de Breath of the Wild não caiu – pelo contrário. Feitas as contas, no final de 2022, o jogo já tinha vendido mais de 30 milhões de cópias em tudo o mundo e foi capaz de conquistar uma (nova) legião de fãs para a saga — que já se aproxima dos 40 anos. Os meios de comunicação da especialidade dizem-no e os resultados do Google confirmam-no: quando se pesquisa “os melhores jogos para a Nintendo Switch”, esta é quase sempre uma das primeiras sugestões. E não é para menos.

Breath of the Wild é um jogo de acção e aventura de mundo aberto – e que mundo. Das montanhas geladas ao meio do deserto, passando pelos rios de lava de Goron City e pela cidade aquática de Zora’s Domain, o mapa de Hyrule (o reino fictício da saga) é imenso e as indicações não são assim tantas.

A base do jogo é a experimentação: qual será a forma mais fácil para conseguir chegar à ilha que vejo a partir da costa? Ou passar para uma plataforma do outro lado do abismo? Ou derrubar aquela parede? A resposta pode ser uma jangada de madeira, um parapente, uma bomba, ou o que a imaginação do jogador ditar.

A sequela de Breath of the Wild foi anunciada em 2019. Chegou a ter lançamento previsto para 2022, depois adiado para a Primavera de 2023. O primeiro trailer oficial de Tears of the Kingdom foi tornado público em Setembro e, com apenas um minuto e meio, não revelava muito. Os dois trailers seguintes levantaram um pouco mais o véu: fica a saber-se que o novo título segue a premissa do anterior e aprofunda-a, adicionando-lhe mecanismos e ferramentas novas.

A espera acabou

Apesar de só ser oficialmente lançado na sexta-feira, no Youtube já se encontram vários vídeos que revelam a quase totalidade do jogo. Num deles (com mais de 20 horas de duração), começamos por ver um silencioso Link a seguir a princesa Zelda até às catacumbas debaixo do castelo de Hyrule. Em poucas falas, ficamos a saber que os habitantes do reino fictício padecem de uma doença misteriosa que se manifesta depois de entrarem em contacto com a névoa que se encontra naqueles túneis, que se torna cada vez mais densa à medida que vão descendo.

Em pouco tempo, e sem grandes spoilers, fica claro o que sempre soubemos. Afinal, a missão não mudou de um jogo para o outro: Link é o único que pode encontrar a princesa e proteger Hyrule.

Tal como aconteceu com o seu antecessor, os meios especializados parecem, mais uma vez, estar de acordo: quase todos lhe dão pontuação máxima. O site IGN, uma das referências no mundo do gaming, deu-lhe os dez pontos possíveis na escala, assim como o jornal Telegraph e o Washington Post.

Gene Park, o jornalista do Washington Post encarregado de lhe escrever a crítica, diz que Tears of the Kingdom é “mais do dobro do tamanho do jogo original” e que a história principal dura pelo menos 60 horas, embora não esteja “nem perto de a terminar”. “Ilhas, grutas e calabouços pontilham o céu, com uma região subterrânea situada debaixo de Hyrule – é uma rede de grutas escuras como um breu e ruínas antigas que são também um espelho sombrio do mundo de cima”, escreveu.

Em Portugal, Tears of the Kingdom custará 69,99 euros, embora alguns retalhistas o estejam a vender por um preço inferior. Há ainda uma consola Switch, comando e bolsa protectora com o tema do jogo, assim como uma edição especial de coleccionador que para além do cartão de jogo traz um póster metálico, um livro de ilustrações, um SteelBook e um conjunto de quatro pins.

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