Tozé Cid, a história da longa caminhada de José Cid e Tozé Brito

Juntos marcaram de forma decisiva, do vanguardismo pop e da intervenção ao sucesso popular, décadas da música portuguesa. Do Quarteto 1111 ao presente, viagem por mais de 50 anos de história.

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José Cid e Tozé Brito retratados para a capa do disco pelo ilustrador João Maio Pinto, também responsável pelo vídeo de Todo o mundo e ninguém João Maio Pinto

“Foi a coisa mais agradável do mundo”, recorda Tozé Brito. “Estávamos lá em casa a almoçar, a jantar, a conversar no jardim e, de repente, o Zé dizia: ‘Vamos lá acima gravar qualquer coisa’”. A casa é a de José Cid, em Mogofores, lá em cima é o seu estúdio caseiro onde se foram refugiando ao longo de vários meses estes parceiros musicais de trajecto longo, primeiro encontro assinalado num final de Verão de 1969. Numa Festa do Lago em Penafiel, Tozé Brito, em palco com os seus Pop Five Music Incorporated, percebe estar a ser observado atentamente pelos membros do Quarteto 1111, banda de absoluta referência no rock português de então pela modernidade do som, pelo arrojo experimental, pela forma como encontraram expressão portuguesa para os novos ventos da pop. No final do concerto, José Cid, 27 anos, lançava a Tozé Brito, 19 anos, o convite para se tornar o novo baixista do Quarteto 1111. Era o início da história que desemboca aqui.

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