Exportações aumentaram 18,7% em Março e as importações 9,3%
Défice da balança comercial diminuiu 388 milhões de euros face ao mesmo mês de 2022, para 2088 milhões de euros.
As exportações portuguesas registaram um crescimento de 18,7% em Março, em termos homólogos e nominais, o que compara com uma variação de 6,9% em Fevereiro, revelou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). As importações também aumentaram, neste caso 9,3%, e também de forma mais acentuada face aos 7,1% de Fevereiro.
O INE destaca que Março de 2023 teve mais um dia útil que o mês homólogo de 2022, e mais quatro dias úteis que o mês anterior.
A contribuir para o acréscimo das exportações estiveram os fornecimentos industriais, que subiram 19,0%, acima dos 12,5% nas importações, ao passo que o INE também destaca a diminuição nas importações de combustíveis e lubrificantes (-12,7%), “neste último caso reflectindo a diminuição dos preços”.
“Excluindo combustíveis e lubrificantes, observaram-se aumentos de 20,8% nas exportações e 13,4% nas importações (+9,9% e +14,3%, respectivamente, em Fevereiro de 2023)”, segundo a mesma fonte.
Os índices de valor unitário (preços) registaram uma subida de 4,8% nas exportações e uma diminuição de 2,2% nas importações, o que comprara com +7,1% e +4,4%, respectivamente em Fevereiro de 2023. Em Março de 2022, as variações tinham sido bem mais elevadas: +16,9% e +21,1%, pela mesma ordem.
Com o acréscimo das exportações face às importações, o défice da balança comercial diminuiu 388 milhões de euros face a Março de 2022, atingindo 2088 milhões de euros. Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice decresceu 250 milhões, totalizando 1267 milhões de euros.
Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice da balança comercial caiu 250 milhões de euros, para 1267 milhões de euros, na comparação homóloga e 523 milhões de euros comparativamente a Fevereiro de 2023.
No acumulado do primeiro trimestre, e face à estimativa rápida divulgada, o INE fez uma ligeira revisão em baixa nas exportações, que aumentaram 13,2% e não os 13,3% iniciais. Já nas importações, a revisão foi em alta, uma vez que aumentaram 9,1%, acima dos 8,7% estimados.