Guerra: Guterres insiste nos “arsenais diplomáticos” em vez de “balas”

Secretário-geral da ONU recebeu do rei Felipe VI o Prémio Europeu Carlos V. Europa deve “reinventar o multilateralismo”, mas “não renunciar à sua identidade”, defendeu Guterres.

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António Guterres é o terceiro português a receber o Prémio Europeu Carlos V, depois de Jorge Sampaio e Durão Barroso. Reuters
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Apesar de ter admitido, em entrevista ao El Pais, que não vê, neste momento, “nenhuma possibilidade de alcançar imediatamente – não estamos a falar do futuro – um cessar-fogo abrangente, uma negociação de paz” na Ucrânia, António Guterres insiste na necessidade de, “em vez das balas, se recorrer aos arsenais diplomáticos”. “A paz nunca deve ser subestimada ou tida como certa”, avisou o secretário-geral da ONU sobre os diversos conflitos pelo mundo – na Europa mas também no Médio Oriente, Sahel e Sudão -, que defendeu: “Negociação, mediação, conciliação, arbitragem… Devemos tentar tudo para resolver pacificamente os nossos desencontros.”

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