A actriz utilizou a rede social Instagram para recordar a sua mãe, que morreu há 15 anos, vítima de cancro da mama e dos ovários. Na legenda a uma fotografia da infância de Angelina ao lado da mãe, é feito o apelo para todas as mulheres “cuidarem de si”, especialmente as que têm um histórico familiar da doença. “Façam as vossas mamografias e análises ao sangue ou ecografias”, exorta.
Após a doença da mãe, Angelina Jolie realizou um teste genético que determinou uma forte possibilidade de desenvolver cancro da mama e dos ovários, dada a presença do gene BRCA1. A actriz decidiu, na época, passar por vários processos cirúrgicos — no New York Times, Jolie assinou um artigo, em 2013, em que defendia o seu direito a escolher o que medicamente considerava melhor para si —, mas aponta que, ainda hoje, não negligencia os exames de controlo.
A mãe de Angelina Jolie, a também actriz Marcheline Bertrand, morreu aos 56 anos, tendo tido o primeiro cancro diagnosticado aos 48 anos, como lembrou Angelina, nesta segunda-feira, data em que se assinalava o Dia Mundial do Cancro do Ovário: “Em Junho, estarei a um mês de completar a idade em que lhe foi diagnosticado o cancro.”
A antiga embaixadora da Boa Vontade da ONU, cargo que deixou em Dezembro, depois de 21 anos, partilhou ainda a paixão da mãe pelo guitarrista Jimi Hendrix, contando que assinava as suas cartas com a referência a “Kiss the sky” — o álbum de compilações do artista norte-americano —, expressão que a artista confidencia ter conquistado “um novo significado depois da sua morte”.
Texto editado por Carla B. Ribeiro