Mimicat vai à final da Eurovisão

A primeira semifinal da 67.ª edição do Festival Eurovisão da Canção decorreu ao vivo na Liverpool Arena, nesta terça-feira à noite.

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Mimicat na Eurovisão DR
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É oficial: Mimicat vai à final da Eurovisão graças à sua Ai Coração. A primeira semifinal da 67.ª edição do festival, que marca o arranque da competição, decorreu nesta terça-feira à noite, a partir da Liverpool Arena, em Liverpool, Inglaterra. Mimicat, ou Marisa Mena, vai cantar na final de sábado, 13 de Maio. A canção já tinha tido uma reacção efusiva do público e acabou, tal como previam as casas de apostas, por ser uma das seleccionadas.

A cerimónia, conduzida pelas britânicas Alesha Dixon, da girl band do início dos anos 2000 Mis-Teeq, e a actriz Hannah Waddingham, actriz da série Ted Lasso, bem como a ucraniana Julia Sanina, vocalista da banda The Hardkiss, que abriu a noite, apurou também nove outras canções para se ouvirem na final em Liverpool. São elas as da Croácia, Moldávia, Suíça, Finlândia, República Checa, Israel, Suécia, Sérvia e Noruega. Ainda se conheceram excertos das canções de França, Alemanha e Itália, parte dos "grandes cinco" da Eurovisão, países automaticamente apurados para a final que puderam votar nesta etapa. Foi uma cerimónia marcada pela Ucrânia, logo desde a abertura. Afinal, foi o país vencedor do ano passado, que acabou por não receber a competição por causa da invasão russa.

A primeira a ser apurada foi a croata Mama ŠČ, uma bizarria eurovisiva que é um hino rock dramático antiguerra dos veteranos Let 3, que acabaram a actuação em roupa interior, algo que lhes é característico. Seguiu-se a Moldávia, com o também eurovisivo folclore de Pasha Parfeni, com flauta e tudo, e Soarele şi Luna, uma canção sobre o casamento co-escrita com a sua própria esposa. Outro hino antiguerra que passou foi a balada suíça Watergun, de Remo Forrer, seguida da última canção apresentada, Cha Cha Cha, da Finlândia, de Käärijä, que é rapper e cantor, outra enorme bizarria eurovisiva, dança com toque de trance e influência de Rammstein, a banda favorita do intérprete.

Da República Checa, passa à final My Sister's Crown, do grupo folk Vesna, a cantar sobre não serem as bonecas da pessoa a quem a canção se dirige. Israel tem a variada Unicorn, de Noa Kirel, em que a cantora diz ter o poder de um unicórnio, enquanto a Suécia tem a Tattoo, da repetente Loreen, que ganhou o Festival em 2012. A Sérvia, na voz de Luke Black, que apresentou Samo Mi Se Spava, pop electrónica baladeira tingida de drama e escuridão, e a Noruega, na voz da "rainha dos reis" Alessandra, com a canção Queen of Kings, a primeira da noite a ser interpretada, foram as últimas anunciadas como apuradas.

De fora ficaram o dueto dos Países Baixos Burning Daylight, por Mia Nicolai & Dion Cooper, o pop-rock à Sixpence None the Richer Tell Me More, do duo de gémeos do Azerbaijão TuralTuranX, We Are One, da banda rock irlandesa Wild Youth, Aijā, da banda de rock da Letónia Sudden Light, e Dance (Our Own Party), dos malteses The Busker.

Além das canções a concurso, e da já mencionada actuação de Julia Sanina na abertura, com direito a versão de Together in Electric Dreams, de Philip Oakley com Giorgio Moroder, houve ainda espaço para um medley de Rita Ora e para Rebecca Ferguson e Alyosha.

A segunda semifinal decorre nesta quinta-feira, 11 de Maio, à noite. Estão a concurso canções de 16 países: Dinamarca, Arménia, Roménia, Estónia, Bélgica, Chipre, Islândia, Grécia, Polónia, Eslovénia, Geórgia, San Marino, Áustria, Albânia, Lituânia e Austrália.

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