“A Europa está a estagnar, o futuro da música está em África”
A’Salfo, o patrão do FEMUA – Festival des Musiques Urbaines d’Abidjan, quer amplificar o alcance deste evento de referência na África Ocidental. A Guiné-Bissau, diz, deve ser o próximo país convidado.
“Artista aclamado, estratega astucioso, cidadão comprometido, homem de negócios temível”: assim o descrevia em 2018 a revista francesa Jeune Afrique. A’Salfo (nome de baptismo: Salif Traoré) é um homem poderoso na Costa do Marfim, onde conseguiu a proeza rara de se movimentar com facilidade pelos corredores do poder, sem se vincular a qualquer das famílias políticas que volta e meia se defrontam encarniçadamente, com mais ou menos derramamento de sangue. E sem se deixar tentar, ele próprio, por aventuras ministeriais ou mais além.
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