Marcelo tem afastado o cenário de dissolução, mas anda a falar disso há sete meses

Há meio ano que o Presidente da República deixa claro que não quer dissolver o Parlamento. No entanto, por várias vezes já lembrou que é um poder que detém (e que não deixará de usar, se necessário).

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Dissolução é "arma atómica" de último recurso, considera Marcelo Rebelo de Sousa Reuters/RODRIGO ANTUNES

Entre Outubro do passado ano e Abril, Marcelo Rebelo de Sousa falou acerca da dissolução do Parlamento pelo menos oito vezes. Fazendo questão de relembrar que este é um poder que detém, e do qual não prescinde, o Presidente da República esclareceu várias vezes que não o queria fazer. Porém, foi um tema muito presente nas suas intervenções públicas, sobretudo a partir do final de Dezembro, altura em que se sucederam demissões e polémicas no executivo de António Costa. Para justificar o seu ponto de vista foram sendo apresentados três argumentos: a guerra, a situação económica e a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

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