Um pedido de demissão de um ministro, uma recusa do chefe do Governo e uma nota inédita da Presidência da República. Tudo isto em poucas horas e na praça pública. O hábito não é este — nem os ministros tornam pública (em tempo real) uma demissão que depois não é aceite nem os chefes de Estado discordam publicamente da decisão dos governos sobre nomeação ou exoneração de ministros. Os episódios seguintes são difíceis de antecipar até para os cientistas políticos. Mas o que se viu na terça-feira parece fugir à norma.
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