Moradores de prédio que aluiu na Rua de 31 de Janeiro, no Porto, já foram realojados
A derrocada parcial do prédio na Rua de 31 de Janeiro foi provocada pela queda da parede meeira entre o prédio em causa e o contíguo, onde decorre uma obra.
Os moradores que viviam no prédio na Rua de 31 de Janeiro onde ocorreu uma “derrocada parcial” já foram realojados na Hospedaria do Bonfim e em casa de amigos, adiantou a Câmara do Porto.
À agência Lusa, a Câmara do Porto afirmou que dez das 14 pessoas que viviam no prédio ficaram instaladas na Hospedaria do Bonfim e três (um casal e a criança) em casa de amigos em Vila Nova de Gaia. O morador que ficou ferido pela derrocada parcial irá passar a noite no Hospital de Santo António.
A derrocada parcial do prédio na Rua de 31 de Janeiro foi provocada pela queda da parede meeira entre o prédio em causa e o contíguo, onde decorre uma obra, esclareceu o comandante do Regimento dos Sapadores de Bombeiros do Porto e coordenador municipal da Protecção Civil.
No local, em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, esclareceu que, pelas 18h00, foi dado o alerta para uma derrocada no prédio n.º 55 da Rua de 31 de Janeiro.
O autarca salientou que o prédio “não tem o mínimo de condições de habitabilidade” e que a autarquia iria garantir o alojamento das pessoas esta noite. “Vamos arranjar local para ficarem”, referiu.
Também no local, o comandante do Regimento dos Sapadores de Bombeiros do Porto e coordenador municipal da Protecção Civil, Carlos Marques, esclareceu que as seis pessoas se encontravam no 2.º e 3.º piso do prédio, e que quatro saíram com recurso a auto-escada e duas pelo próprio pé.
De acordo com Carlos Marques, inicialmente havia suspeita de que pudessem existir vítimas nos escombros, mas a unidade cinotécnica confirmou que não. O responsável referiu ainda que o edifício “não reúne condições de habitabilidade” e que as equipas estão a avaliar o seu estado.
Fonte dos Bombeiros Sapadores do Porto revelou à Lusa que os trabalhos se vão manter “por tempo indeterminado” e que, fruto da avaliação que estão a fazer ao edifício, “pode haver a necessidade de derrubar o que da estrutura se apresentar instável ou em perigo de ruir”.
No local, estiveram 40 elementos, apoiados por 15 viaturas.