Portugueses que queriam sair do Sudão já deixaram o país

Os vinte cidadãos portugueses que queriam sair do Sudão já deixaram o país do Norte de África, avança o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

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Vinte portugueses "manifestaram, junto das autoridades portuguesas, intenção de abandonar o Sudão", avança o MNE Reuters/STRINGER

Os vinte portugueses que queriam sair do Sudão, onde se vive actualmente um grande conflito, já conseguiram deixar o país do continente africano. O anúncio partiu do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), que acrescenta que, para trás, ficaram dois cidadãos nacionais.

A situação de conflito no país do Norte de África agravou-se significativamente após o início dos confrontos entre as Forças Armadas sudanesas e as Forças de Apoio Rápido, a 15 de Abril. No comunicado enviado pelo MNE lê-se que foram vinte os portugueses que "manifestaram, junto das autoridades portuguesas, intenção de abandonar o Sudão".

Segundo o Ministério tutelado por João Gomes Cravinho, estas duas dezenas já se encontravam afastados "das zonas de maior perigo" desde segunda-feira, estando agora oficialmente fora do país. De acordo com a nota enviada, "dois portugueses permanecem no Sudão": um deles (no Sul) por escolha própria e outro (em Porto Sudão) após ter escolhido "aguardar por uma deslocação no quadro das Nações Unidas, organização à qual pertence".

Os cidadãos nacionais que quiseram regressar a Portugal podem contar com a "ajuda do Estado português para o respectivo transporte", assegura o MNE. Por sua vez, aqueles que escolheram outro destino já estão em contacto com as entidades consulares que "têm acompanhado a par e passo todo este processo", clarifica o comunicado.

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