Costa salienta que Programa de Estabilidade prevê menos IRS e descida da dívida
Um dos principais objectivos do Governo para os próximos anos, segundo o líder do executivo, será o de “baixar o IRS”.
O primeiro-ministro salientou que o Programa de Estabilidade, em debate no parlamento esta quarta-feira, prevê um desagravamento do IRS em dois mil milhões de euros e uma descida do rácio da dívida pública para níveis inferiores a 100% do PIB.
“O Programa de Estabilidade, que hoje debatemos na Assembleia República, continua a reforçar o rendimento das famílias, aumentar o investimento público e a reduzir a dívida pública, escreveu António Costa na sua conta na rede social Twitter.
Um dos principais objectivos do Governo para os próximos anos, segundo o líder do executivo, será o de “baixar o IRS”.
“Continuamos a diminuir os impostos sobre o trabalho. São mais dois mil milhões de euros de redução de IRS para as famílias portuguesas até 2027”, destacou, antes de se referir à questão da evolução das pensões.”
Asseguramos um aumento intercalar das pensões em Julho. As pensões são actualizadas em mais 3,57% em Julho.”, apontou.
Até 2027, de acordo com o Programa de Estabilidade, o executivo prevê um reforçar o investimento público.
Neste ponto, o primeiro-ministro sustenta que, em 2023, se ultrapassará “o pico histórico registado em 2011”.
“Continuaremos a trajectória de crescimento e até 2027 alcançaremos um valor 50% superior ao de 2022”, prometeu.
Em matéria de peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB), António Costa assegura que se manterá uma tendência de descida.
“Mantemos a trajectória de redução, que empurrará a dívida abaixo dos 100% do PIB já daqui a dois anos. Menos dívida significa mais recursos para investir em políticas públicas”, acrescenta António Costa numa série de mensagem sobre o Programa de Estabilidade, que o Governo português, após o debate parlamentar, entregará em Bruxelas.
O Programa de Estabilidade 2023-2027, que foi apresentado no passado dia 17 pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, tem moções de rejeição apresentadas pelo Bloco de Esquerda e Chega.