Mais de 30% da dívida emitida este ano foi em Certificados de Aforro

Forte procura de Certificados de Aforro lança dúvidas sobre que efeito pode ter nos custos de financiamento do Estado. As alternativas para as contas públicas, contudo, não são muito mais favoráveis.

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Fernando Medina, ministro das Finanças Rui Gaudencio
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Com uma procura que está a bater todos os recordes históricos, os Certificados de Aforro (CA) estão a ser, no arranque deste ano, o instrumento dominante no financiamento do Estado, com um peso na emissão total de dívida que, apesar de também ter vantagens, pode estar já a contribuir para o agravamento dos custos suportados pelo Estado com juros.

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