Um desfile de pequenos grandes movimentos para fazer cumprir “as conquistas de Abril”
A Avenida da Liberdade encheu-se de milhares de pessoas, de pequenos e grandes movimentos, da saúde à habitação, ao clima e à educação. Um desfile de celebração, mas cheio de reivindicações.
“Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, Habitação, Saúde, Educação.” As palavras cantadas por Sérgio Godinho passaram para muitos dos cartazes empunhados ao longo da Avenida da Liberdade, em Lisboa, onde milhares de pessoas se juntam todos os anos para comemorar a revolução que nos trouxe a Liberdade. 49 anos depois, perante uma crescente contestação social em sectores-chave do país, como a educação e a saúde, e o avanço da extrema-direita, a Avenida da Liberdade encheu-se de avós, de pais e de filhos, de professores e enfermeiros, de reformados e trabalhadores da Cultura, de jovens com um futuro adiado por uma casa cada vez mais inacessível, de imigrantes à procura de respeito, de mulheres a alertarem para que o assédio existe.
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