Prémio Audiovisual Ageas: reconhecer e potenciar o talento jovem

Foi no passado dia 18 de Abril que teve lugar, no edifício Ageas Tejo, a entrega do Prémio Audiovisual Ageas. Uma tarde recheada de talento jovem, sonhos e muitas ambições.

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Quatro casos reais, quatro histórias inspiradoras, quatro filmes dignos de prémio. Este foi o mote para a atribuição do Prémio Audiovisual Ageas. Aqui, a missão era simples: promover a literacia financeira e alertar para a importância que as seguradoras, e os seguros, imprimem na vida dos seus clientes. Através de quatro casos reais, de histórias onde ter um seguro fez de facto a diferença, o desafio lançado foi o de, através da ficção, retratar e dar uma nova vida aos testemunhos.

É assim - fruto da vontade do Grupo Ageas Portugal em assumir um papel cada vez mais activo no mundo da cultura - que surgiu o Prémio Audiovisual. “É uma concretização de um sonho que começou com um pensamento muito profundo sobre aquilo que é o nosso propósito enquanto empresa. Pensar de que forma poderíamos dar corpo à diferença que fazemos na vida de tantas pessoas, diariamente”, começou por dizer Inês Simões, Responsável de Comunicação Corporativa e Marca no Grupo Ageas Portugal, dando início ao evento. “O desafio foi simples: vamos então dar corpo a este nosso propósito e vamos fazê-lo com jovens talentos”, acrescentou, reforçando em seguida o papel do Grupo no suporte e apoio da cultura: “Temos muito talento a nível nacional, nós apoiamos muitos jovens nas mais diversas formas de arte e quisemos estender esse apoio ao mundo do cinema. Eu vi o resultado do que vamos ver aqui hoje e emocionei-me imenso. Estamos muito felizes com o resultado final”.

De entre as mais de 70 candidaturas ao projecto Histórias Seguras, foram treze os finalistas - divididos em quatro grupos - que ficcionaram histórias reais do universo dos seguros do Grupo Ageas, tendo apresentado no decorrer do evento os seus projectos finais: “Asas de Fada”, para a Médis; “Efémero”, para a Ageas Seguros; “Jogar pelo Seguro”, para a Ocidental; e “Passo a Passo”, para a Seguro Directo.

E porque esta foi uma tarde totalmente dedicada ao reconhecimento e premiação do trabalho desenvolvido por estes grupos de jovens, foi pelas mãos do mentor do projecto, o actor e realizador Diogo Morgado, que foram chamados a palco os vencedores. Nesta 1ª edição, foram premiadas as categorias da Realização, Guionismo, Fotografia e Melhor Vídeo, sendo ainda entregue uma Menção Honrosa à categoria de Som.

Madalena Trindade, vencedora do Prémio de Realização, no projecto “Efémero”, conta que a sua candidatura surgiu graças a um amigo de família. Depois de um processo longo e com todos os imprevistos que dele fazem parte, afirma que este prémio surge como uma validação do seu trabalho: “Eu acabei há pouco tempo a universidade e tem sido complicado arranjar trabalho nesta área. Eu acho que ter sido aceite neste projecto, e ganhar, é muito bom, estou muito grata”. Para a jovem, esta é uma iniciativa importante, uma vez que “este meio é muito difícil para quem está a começar e cada vez mais é importante abrir espaço para estas novas vozes. Temos todos vozes e visões diferentes e é importante que existam iniciativas como esta”, reforça.

Tiago Martins, vencedor da categoria de Fotografia
Tiago Laranjo, vencedor da categoria de Guionismo
Vencedores da Categoria de Melhor Vídeo com "Asas de Fada"
Madalena Trindade, vencedora da categoria de Realização
Fotogaleria
Tiago Martins, vencedor da categoria de Fotografia

Já na categoria de Guionismo, Tiago Laranjo foi o vencedor, integrando também a equipa do filme “Efémero”. Para o jovem guionista, o prémio surge como uma motivação extra. “Dado que não é uma coisa que acontece todos os dias, sabe sempre bem receber um prémio como este. Esta não é uma área fácil, é uma área cheia de nãos. E quando o sim chega, quando aparece esta validação, é a confirmação de que deves continuar”, partilha. Tiago Martins, vencedor do prémio de melhor Fotografia, com o projecto “Jogar pelo Seguro”, partilha do mesmo sentimento dos restantes colegas - a sensação de dever cumprido e de satisfação pelo trabalho desenvolvido. “Eu conheço muita gente na área da produção audiovisual, muita gente da minha idade, talentos incríveis que passam por algumas dificuldades e acabam por desistir. Eu tive sorte, porque não desisti, porque a minha família sempre me apoiou, mas há pessoas que não têm essa força. Estas iniciativas são fundamentais para nos ajudarem a chegar a algum sítio e nos darem a oportunidade de mostrarmos o nosso trabalho”, afirma.

A categoria de Melhor Vídeo foi atribuída ao projecto “Asas de Fada”, realizado por Sofia Ribeiro, do qual também fez parte Mariana Gonçalves, a Menção Honrosa na vertente de Som. Para este grupo, o prémio surge com “sabor a agradecimento especial para toda a equipa que fez este projecto acontecer. O audiovisual é uma área que não é muito premiada, especialmente nas nossas idades, e este prémio veio dar-nos isso. Acreditamos que daqui só podem surgir coisas boas”.

O Prémio Audiovisual Ageas assume-se assim como uma iniciativa que tem o reconhecimento e validação como estandartes, uma prova de que o talento não escolhe idades e de que os projectos disruptivos e ambiciosos podem, e devem, surgir também das cabeças e ideias dos mais jovens. Apoiar o novo talento é fundamental - em particular num sector dos audiovisuais - e este prémio dá sinais de ser um patamar importante para o futuro de muitas carreiras de sucesso.

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