Aldear leva artes e tradições a 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa

Nos próximos 11 domingos, o Aldear percorre em itinerância 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa, num encontro de saberes, sabores, artes e ofícios.

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A primeira edição do Aldear percorreu outras 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa em 2021 João Roldão/Aldear
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A primeira edição do Aldear percorreu outras 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa em 2021 João Roldão/Aldear
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A primeira edição do Aldear percorreu outras 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa em 2021 João Roldão/Aldear
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A primeira edição do Aldear percorreu outras 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa em 2021 João Roldão/Aldear
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A primeira edição do Aldear percorreu outras 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa em 2021 João Roldão/Aldear
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A primeira edição do Aldear percorreu outras 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa em 2021 João Roldão/Aldear
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A primeira edição do Aldear percorreu outras 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa em 2021,A primeira edição do Aldear percorreu outras 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa em 2021 João Roldão/Aldear,João Roldão/Aldear
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A primeira edição do Aldear percorreu outras 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa em 2021 João Roldão/Aldear
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A primeira edição do Aldear percorreu outras 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa em 2021 João Roldão/Aldear
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A primeira edição do Aldear percorreu outras 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa em 2021 João Roldão/Aldear
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A primeira edição do Aldear percorreu outras 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa em 2021 João Roldão/Aldear
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A primeira edição do Aldear percorreu outras 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa em 2021 João Roldão/Aldear

O Aldear está de volta, depois de uma primeira edição em 2021. De 16 de Abril a 25 de Junho, todos os domingos vão levar “espectáculos comunitários, oficinas de saberes e sabores, instalações, conversas e percursos artísticos” a uma aldeia diferente da região do Douro, Tâmega e Sousa.

O “projecto artístico multidisciplinar”, “centrado nas pessoas e na sua identidade”, uniu a comunidade local de cada aldeia a um colectivo artístico para “pensar o futuro a partir das memórias, saberes e sabores”. Desde o início do ano que “estão a trabalhar em conjunto mais de meia centena de processos artísticos”, que irão ser apresentados ao longo do evento, indica a organização em comunicado.

São 11 domingos, 11 aldeias, e para cada um deles está previsto um percurso artístico, duas oficinas de sabores e saberes, uma oficina de artes e ofícios e um espectáculo comunitário. Todas as actividades são de entrada gratuita.

Depois de uma estreia “de sucesso” em 2021, “mesmo com as muitas restrições impostas pela pandemia”, o projecto regressa agora à região do Douro, Tâmega e Sousa, concentrando-se desta vez noutras aldeias, mantendo-se uma por município.

São elas: Macieira da Lixa (Felgueiras, 16 de Abril), Maureles (Marco de Canaveses, 23 de Abril), Fornelos (Cinfães, 30 de Abril), Gatão (Amarante, 7 de Maio), Eiriz (Paços de Ferreira, 14 de Maio), Barrô (Resende, 21 de Maio), Meinedo (Lousada, 28 de Maio), Argontim (Celorico de Basto, 4 de Junho), Santa Marinha do Zêzere (Baião, 11 de Junho), Gilde (Castelo de Paiva, 18 de Junho), Lagares (Penafiel, 25 de Junho).

O evento tem como objectivo “continuar a criar um encontro que una o território, que privilegie as nossas tradições e que promova a coesão dos 11 municípios” da região, sublinha Pedro Machado, presidente do conselho intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa. “Temos na nossa região aldeias com uma carga simbólica muito importante, e são essas memórias e vivências que temos vontade de preservar e partilhar”, acrescenta, citado pela nota de imprensa.

De acordo com o responsável, o Aldear surge da vontade de “promover a continuidade de tradições e costumes”, mas também de “trazer para a actualidade as novas vidas das aldeias e das suas comunidades”. A ideia passa por “capacitar, valorizar as competências e a identidade local, e empoderar as comunidades, contribuindo para o sentido de pertença das populações envolvidas”.

O projecto é assente numa “metodologia comum e integrada”, “aplicada individualmente a cada município”, e que integra quatro fases: “recolha e memória, capacitação e valorização, encontro e celebração, e memória e legado”.

Enquanto o primeiro passo “tem como propósito a valorização do património imaterial dos lugares e agentes de memória pela via da tradição oral dos municípios, o que inclui lendas, histórias, músicas, saberes e sabores”; a segunda fase concentra-se na “capacitação e valorização, em que os artistas e grupos desenvolvem projectos participativos com elementos das várias comunidades, com o objectivo de aumentar as referências artísticas e técnicas dos participantes, criando conteúdos artísticos a partir dos imaginários locais, e usando a arte e a cultura para promover a participação social”.

O terceiro momento é “o encontro e celebração multidisciplinar, intergeracional e aberto ao público, numa aldeia por município para apresentar o resultado dos projectos desenvolvidos”; e a última etapa foca-se na “memória e legado como vectores essenciais do sentimento de pertença e do espírito de comunidade”, com a edição de um livro, a distribuir pelos participantes no projecto.

O Aldear é um projecto promovido pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, em parceria com os 11 municípios que a integram, desenvolvido no âmbito da operação Cultura Made In Tâmega e Sousa, sendo co-financiado pelo NORTE 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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