Estão de volta os passeios de barco para ver os “Golfinhos no Tejo”, organizados pelo Oceanário de Lisboa, em parceria com a Terra Incógnita.
Lançados em 2021 para celebrar o regresso dos cetáceos ao estuário do Tejo, depois de várias décadas em que os avistamentos no rio eram raros, os passeios regressaram no início de Abril e deverão manter-se disponíveis até ao final de Setembro.
A experiência é acompanhada por um biólogo marinho para “enriquecer a viagem” com “curiosidades sobre a biologia e comportamento destes animais”, além da identificação das diferentes espécies observadas, de golfinhos e não só.
Apesar de não serem residentes no Tejo, os golfinhos tornaram-se uma presença habitual desde 2020, normalmente “entre Maio e Setembro”, “altura em que entram no rio à procura de alimento”, tornando Lisboa a “única capital europeia” onde é possível observar golfinhos em meio selvagem, destaca o Oceanário de Lisboa em comunicado.
A espécie mais avistada é o golfinho-comum, caracterizado pelo “corpo esguio, preto e branco, e pelo bico curto e pontiagudo”. “Ocasionalmente, vêem-se também golfinhos-roazes, de cor cinzenta, que chegam a ter quatro metros de comprimento e a pesar mais de 400 kg.”
Durante o passeio, poderá ainda ser possível observar “uma enorme biodiversidade”, como “gansos-patolas, andorinhas-do-mar, corvos-marinhos e, por vezes, até tubarões”.
O passeio parte sextas, sábados e domingos, às 9h30, da sede da Terra Incógnita, na Doca de Santo Amaro, em Lisboa. Está disponível em duas modalidades: só o passeio (65€ por adulto e 52€ por criança) ou um pacote especial, que inclui o passeio, entrada no Oceanário de Lisboa e uma t-shirt #seathefuture (93€ por adulto e 72€ por criança). É necessário fazer marcação antecipada através do site do Oceanário.
Uma vez que são animais selvagens, o avistamento “não é garantido”, ainda que sejam “observados em 95% dos dias”. O passeio pode implicar “navegação no mar, ao largo da costa”, existindo a possibilidade de ser cancelado ou reagendado devido às condições climatéricas, acrescenta a nota. A experiência é feita num “semi-rígido ou lancha rápida”, com um mínimo de seis participantes e máximo de 11 pessoas por embarcação.