Da Vinci e Botticelli não terão dispensado os ovos nas suas pinturas a óleo

Algumas pinturas a óleo dos artistas do Renascimento terão beneficiado da gema de ovo para ultrapassar desafios como a humidade e o calor desde os séculos XV e XVI.

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Na obra Lamentação sobre o Corpo Morto de Cristo, o artista italiano existem vestígios de proteínas na pintura a óleo (utilizada apenas no túmulo e no chão) Sandro Botticelli

Os ovos frescos não duram mais do que um par de semanas sem se estragarem. Mas na pintura podemos subverter essa ordem. Apesar de já terem sido identificadas proteínas de origem animal em pinturas a óleo do Renascimento, uma equipa de cientistas europeus afirma agora que os pintores renascentistas terão utilizado a gema de ovo nas suas tintas. Como? Mostrando as razões pelas quais as tintas a óleo seriam mais adequadas a este período histórico, como a resistência à humidade ou mesmo a preservação das obras: ao juntar gema de ovo ao óleo de linhaça e pigmentos de cor, as obras de arte puderam durar centenas e centenas de anos, como alguns quadros de Leonardo da Vinci ou Sandro Botticelli.

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