Emprego de sonho: Novo México procura abraçadores de ursos profissionais

Os candidatos vão receber formação durante um ano e só depois começam a patrulhar as zonas florestais para garantir a preservação dos seis mil ursos que vivem neste estado.

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Os "abraçadores profissionais de ursos" serão responsáveis por proteger a espécie Facebook

Alguma vez pensaste em abraçar ursos e ainda ser pago por isso? O Departamento de Caça e Pesca do estado norte-americano do Novo México está a contratar — e entre as funções conta-se a de "abraçador profissional de ursos".

O anúncio foi feito no Facebook mas, explica o Departamento, além de abraçar os animais, os funcionários terão de patrulhar (durante o dia e a noite) os parques e florestas que servem de habitat a estes animais, para garantir a preservação dos seis mil ursos-negros que aí vivem.

Não surpreende que a boa preparação física esteja entre os requisitos para este trabalho. Todos os futuros abraçadores de ursos terão que passar por um teste físico que inclui fazer, pelo menos, 15 flexões e 27 abdominais num minuto e correr 300 metros em 71 segundos, lê-se no site onde está a oferta de emprego.

Além disso, é ainda necessário que os candidatos tenham confiança nos colegas que os “vão manter seguros durante todo o processo” e “coragem para rastejar até uma toca de urso” — embora umas linhas abaixo se leia que “não é recomendado entrar em tocas de urso”, que apenas aconteceu como parte de um projecto e que, se o fizeres sem autorização, os funcionários terão de ter “uma conversinha” contigo.

As candidaturas decorrem até dia 30 de Março. Depois de seleccionados, os candidatos receberão formação durante um ano para aprenderem técnicas de patrulha, a manusear armas de fogo e a conduzir barcos. Quando terminarem, serão promovidos a directores distritais de vida selvagem.

Segundo o Departamento, a esperança média de vida dos ursos-negros varia entre os 20 e os 25 anos, mas como caçar estes animais no Novo México é legal, apenas conseguem viver sete ou oito antes de serem apanhados por caçadores ou pela população quando se tornam “um incómodo”.

“Nem todo o trabalho de campo para fazer cumprir a lei é glamoroso, mas gostaríamos que te juntasses à equipa onde podes ter a experiência de uma vida”, lê-se na publicação.

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