Entramos num atelier em plena ebulição criativa. Sobre o fogão, estão duas panelas a fumegar suavemente: de um lado, folhas de eucalipto, do outro, cascas de romã, que vão libertando os pigmentos com que Tamara há-de tingir os próximos tecidos. “São as minhas cores preferidas agora”, conta a artesã francesa, há cinco anos a morar em Lisboa, enquanto vai espreitando os tachos a ferver num recanto do Distinto Studio. Ao lado, pendurados sobre cabides, estão alguns coletes e sacos de patchwork criados com tecidos já tingidos, enquanto na arrecadação há mais têxteis a serem preparados e, na mesa junto à entrada, peças por terminar na máquina de costura.
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