O nome de Karim Leklou não dirá nada ao espectador português. Nem o seu rosto, assim ao primeiro contacto, à primeira olhada, se conseguirá evidenciar da grande névoa de desconhecimento que turva a nossa relação com o cinema francês contemporâneo. Sim, porque de um modo geral, com gratas excepções (e porque elas existem é que estamos aqui a falar dele, Karim Leklou), são sempre os mesmos realizadores, o mesmo tipo de filmes, é sempre uma certa ideia de uma cinematografia, o que tem secundarizado, por exemplo, o “cinema de género” (espreitem, contudo, Bac Nord, na Netflix).