Ana Moura é a mais nomeada este ano nos PLAY - Prémios da Música Portuguesa
Fadista está indicada em três catergorias: Canção do Ano (Agarra em mim, com Pedro Mafama), Álbum do Ano (Casa Guilhermina) e Melhor Artista Feminina.
A fadista Ana Moura é a artista mais nomeada na 5.ª edição dos PLAY - Prémios da Música Portuguesa, cujos vencedores serão anunciados em 20 de Abril, numa cerimónia em Lisboa, foi esta quarta-feira anunciado numa conferência de imprensa no Coliseu dos Recreios, espaço que voltará a acolher a cerimónia de entrega dos galardões, a ser transmitida em directo na RTP1.
Das 13 categorias a concurso, 11 das quais sujeitas a nomeação, Ana Moura está indicada em três: Canção do Ano (Agarra em mim, com Pedro Mafama), Álbum do Ano (Casa Guilhermina) e Melhor Artista Feminina.
Agarra em mim disputa o Play de Canção do Ano com A maior traição, de Carlão, Lua, de Ivandro, Quero é viver, de Sara Correia, Saudade, saudade, de MARO, e Sorriso, de Diogo Piçarra.
Na categoria de Álbum do Ano, Casa Guilhermina compete com A estranha beleza da vida, de Rodrigo Leão, A minha história, de Sara Carreira, e Club Makumba, dos Club Makumba.
Ana Moura concorre no prémio de Melhor Artista Feminina com Aldina Duarte, MARO e Nena.
Para o Play de Melhor Artista Masculino estão nomeados Carlão, Ivandro, Mário Laginha e T-Rex, para o de Melhor Grupo os Calema, Capitão Fausto, Wet Bed Gang e Linda Martini, e para o de Artista Revelação A Garota Não, Club Makumba, Milhanas e Nena.
Na categoria de Melhor Álbum Fado competem Perfil, de Dulce Pontes, Simples, de Carlos Leitão, Tudo Recomeça, de Aldina Duarte, e Viragem, de Beatriz Villar.
Para o Prémio Lusofonia estão nomeados Bom bom, de Batida com Mayra Andrade, Como antes, de Matias Damásio, Dançarina, de Pedro Sampaio com MC Pedrinho, e No chão novinha, de Anitta e Pedro Sampaio.
Este ano, na corrida ao prémio de Melhor Videoclipe estão Islet, de Surma, realizado por Telmo Soares, Barquinha, dos Expresso Transatlântico com Conan Osiris, realizado por Sebastião Varela, Private Eyes, dos Ditch Days, realizado por António Amaral, e CARO, de X-Tense com Slow J, realizado por X-Tense e Gonçalo Carvoeiras.
J. S. Bach Keyboard Concertos, de João Barradas, Pedro Neves e Orquestra Metropolitana de Lisboa, Play Off, de Vasco Mendonça, Magnificat Marina Antiphons & Missa Salve Regiona, dos Cupertinos, e Lamentationes Hebdomadæ, de Joseph-Hector Fiocco - Ensemble Bonne Corde, são os nomeados ao Play de Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita.
Na categoria de Melhor Álbum Jazz competem Ascética, de Hugo Carvalhais, Chasing Contradictions, do Ricardo Toscano Trio, Jangada, de Mário Laginha, e Prötzeler, do Grupo Apophenia.
No dia 20 de Abril serão ainda anunciados os vencedores dos prémios da Crítica, escolhidos por um painel de dez jornalistas, e Carreira, atribuído pelas direcções da Audiogest (Associação para a Gestão e Distribuição de Direitos) e da GDA - Gestão dos Direitos dos Artistas, entidades que promovem os Play através da SAPM - Associação Prémios da Música, em parceria com a RTP e a Vodafone.
A organização dos PLAY recordou que "os artistas e obras elegíveis são nomeados e votados pela Academia PLAY, constituída por mais de 300 profissionais, maioritariamente da indústria musical (agentes, managers, artistas, técnicos, produtores e promotores), da comunicação social e da sociedade civil".
As nomeações nas categorias Melhor Grupo, Melhor Artista Feminina, Melhor Artista Masculino, Melhor Álbum e Canção do Ano "são determinadas por critérios volumétricos de vendas e "airplay" [número de vezes que as canções são tocadas] de rádio".
As categorias de Melhor Videoclipe, Prémio Lusofonia, Artista Revelação, Melhor Álbum Fado, Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita e Melhor Álbum Jazz são sujeitas a candidaturas, tendo este ano a organização recebido "mais de 500, um recorde absoluto em cinco anos de existência dos Prémios PLAY".