Num mundo cada vez mais digital, em que a democracia também se mede pelo uso que a política dá aos meios informáticos, há uma questão em que os Estados têm optado, de forma crescente, por um maior conservadorismo: o exercício do direito de voto. Mesmo países que implementaram com rapidez e sucesso o voto electrónico, em boa parte dos casos presencial, noutros remoto, estão actualmente a dar o passo atrás e a colocar de lado tais opções: a pirataria informática desenvolveu-se a ponto de já não ser possível ter um nível de certeza absoluta de que os sistemas de voto são incorruptíveis.
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