Patrick Zaki é vítima da estratégia do Egipto para calar os críticos: um “processo infinito”
Num país com dezenas de milhares de presos políticos, o estudante egípcio de 31 anos não sabe quando se verá livre da justiça, mas acredita que voltará a Bolonha para terminar os estudos.
O estudante e activista dos direitos humanos Patrick Zaki, cristão copta egípcio, é um sortudo – nas cadeias do Egipto, onde passou 22 meses e, segundo a Amnistia Internacional, foi “espancado e torturado”, há mais de 60 mil presos políticos. Zaki tem a vida indefinidamente em suspenso, e o mestrado em Itália interrompido, mas pelo menos está em liberdade.
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