Em Tarouca e Lamego, são 42km pelo milenar Caminho dos Monges

São três troços, boas vistas, vinhos e gastromia de excelência, monumentos únicos. Sendo “o maior em Portugal da Ordem de Cister”, “não é só um caminho, é uma experiência”, garante-se.

lamego,viseu,douro,fugas,patrimonio,turismo,
Fotogaleria
Lamego, Nossa Senhora dos Remédios FERNANDO VELUDO / PUBLICO
lamego,viseu,douro,fugas,patrimonio,turismo,
Fotogaleria
Mosteiro de São João de Tarouca dr
lamego,viseu,douro,fugas,patrimonio,turismo,
Fotogaleria
Mosteiro de Santa Maria de Salzedas dr
lamego,viseu,douro,fugas,patrimonio,turismo,
Fotogaleria
Não faltam maravilhas naturais ao longo do Caminho dr

42 quilómetros. Três caminhos. 21 pontos de interesse. Dois municípios. São os números base do Caminho dos Monge, que serpenteia por terras de Lamego e Tarouca, no distrito de Viseu. O projecto final foi apresentado publicamente este fim-de-semana e é anunciado como o "o maior em Portugal da Ordem de Cister".

Envolvendo os dois municípios, tem "cerca de 19 Km no concelho de Lamego e 23 km no concelho de Tarouca", reparte-se na informação oficial, devendo ser "também implementados mais três caminhos complementares de acesso", cada um com cerca de 10km. O mote é simples: "Um Caminho único e milenar que o vai transportar para outros tempos".

O "renascer" do trajecto parte de "um caminho que existe há centenas de anos", afirmou o vice-presidente da Câmara Municipal de Tarouca, citado pela Lusa, sublinhando que "este não é aquele caminho tão comercial". José Damião de Melo, citado pela Lusa, falava à margem de uma apresentação oficial do Caminho dos Monges, que decorreu no sábado no Mosteiro de São João de Tarouca.

É neste mosteiro que o caminho se inicia, "e de onde partiam os monges para plantarem as vinhas que hoje são património mundial". "O nosso vinho do Porto tem origem nestas terras", sublinhou ainda Melo. O percurso termina na ponte metálica, do rio Douro, em Lamego.

Foto
Mosteiro de São João de Tarouca, onde decorreu a apresentação do Caminho dos Monges CM Tarouca

"É a primeira grande rota" e percorre "a maior parte do nosso território, pelas margens do nosso [rio] Varosa", referiu ainda o responsável. Por aqui, não falta "património, pontes com séculos, pontes românicas, paisagens únicas e experiências diferenciadoras". "Não é só um caminho, é uma experiência", realça.

A experiência, como se destaca na informação do Caminho, passa por "descobrir o Mosteiro de S. João de Tarouca, conhecer a Portagem Medieval da Ponte e Torre de Ucanha, apreciar o imponente Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, visitar a Capela de S. Pedro de Balsemão, percepcionar a singularidade das primeiras instalações da Companhia Hidroeléctrica do Varosa, percorrer o traçado da épica linha de caminho-de-ferro entre Régua e Lamego e contornar a Quinta do Mosteirô". E o que não falta por aqui é uma "paisagem arrebatadora".

Boas vistas, monumentos únicos, gastronomia e vinhos de excelência são algumas das mais-valias de um caminho que para ser completado com plenitude deverá ser feito em alguns dias. O que é, acrescenta ainda Damião de Melo "uma oportunidade e um estímulo para a economia local" dos dois municípios.

Foto
Ucanha nelson garrido

O investimento foi de cerca de 350 mil euros, financiado pelo Turismo de Portugal em 200 mil, sendo o restante foi dividido por igual pelos dois municípios, explicou o vereador.

O Caminho dos Monges já tem site oficial e em breve terá uma app.

Sugerir correcção
Ler 2 comentários