Duas semanas noutra cidade — sem streaming (X)

O sonho de ir com o cinema francês para o espaço, o cinéma de banlieue feito filme de terror, um épico intimista francês à americana.

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L’Astronaute ou o sonho de ir com o cinema francês para o espaço: menos uma gesta heróica do que uma versão íntima, afectiva, sentimental da ficção científica

O filme mais surpreendente que as salas francesas oferecem por estes dias vem de um realizador com um percurso que nunca foi previsível: teatro, literatura (a adaptação de um dos seus livros chegou a ser um projecto de Maurice Pialat), cinema, campo em que teve o seu período “experimental” e depois a aproximação ao chamado mainstream, enfim, a televisão...Em três exemplos de ambígua sinalização, eis então Guillaume Nicloux: La Religieuse de Denis Diderot (2012), L’Enlèvement de Michel Houellebecq (2013), com o próprio Houellebecq, ou Valley of Love (2015), com o duo Gérard Depardieu/Isabelle Huppert.

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